Não indicado para homens.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Data da folha.

Pesquisa Datafolha faz perguntas inéditas
Redação Carta Capital

Entrevistadores perguntam sobre saúde, religião, experiência administrativa para os entrevistados


A pesquisa do instituto Datafolha prevista para ser divulgada na noite desta terça-feira 26, segundo o blog de José Roberto Toledo, no site do Estadão, deve causar grande celeuma.

Isso porque após a declaração de intenção de voto dos entrevistados, são feitas duas perguntas aos entrevistados.
Vejam quais:

Pergunta 14:

Na hora de escolher um candidato à presidência, você acha que é muito, um pouco ou nada importante saber que:

nunca tenha se envolvido em casos de corrupção
tenha experiência administrativa
seja religioso
seja casado
seja do sexo masculino
não tenha problemas de saúde
seja pobre
seja rico
tenha um passado político conhecido
Pergunta 15:

Algumas pessoas defendem que se um candidato à Presidência apresenta um problema de saúde, isto deve ser informado a todos os eleitores. Outras pessoas acreditam que um problema de saúde é assunto pessoal que importa apenas o candidato e seus familiares. Com qual frase você concorda mais:

1) se um candidato à Presidência tiver um problema de saúde isto é um questão pública e deve ser de conhecimento de todos

OU

2) se um candidato à Presidência tiver um problema de saúde isto é uma questão pessoal e não deve ser de conhecimento de todos?

O que o leitor acha disto?"

Materia retirada: http://www.cartacapital.com.br/politica/pesquisa-datafolha-faz-perguntas-ineditas.
Estou pasma! É absurdamente ridículo essa propagando babaca que o a Folha faz para o Serra, todos as alternativas implicam em uma escolha para o Serra! SE É HOMEM?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?
SE É RELIGIOSO?!?!?!!?!?!? SE É POBRE?!?!?!?!?!?!?!
Depois nossa mídia é justa, livre, somos uma sociedade livre. Pelo que eu saiba o datafolha tem o objetivo de nos informar quem vai ganhar não fazer com que as pessoas caiam em golpes sujos! Ah que patético. Estou extremamente cansada de essa ladainha tucana contra nossa DILMA!
Nesse texto não entrarei no mérito de quem é o melhor candidato, quero apenas demonstrar que não, a midia não é boazinha, não é a coitadinha. Pelo amor né?
Estamos sim em uma ditadura mídiatica! E esse momento de nosso país é histórico! É histórico porque a máscara está caindo, isso é claramente uma manipulação da mais barata! Estou sim revoltada, estou sim puta com a situação de armação atrás de armação para que eles continuem no controle. Ah meus queridos, mas agora a situação mudou. O povo sabe quem é quem, não vai ser a Globo ou o Estadão que vão controlar o voto!
Pode até parecer dogmático, mas não é, ando refletindo sobre isso a muito tempo. Quem está no poder econômico e midiático fode com quem vai contra seus ideais néoliberais babacas!
Não quero ser manipulada. Para que servem tais questões?
(por favor, quem for contra o que digo me confronte, comente, apresentem seus argumentos que para mim discussões trazem muito mais que apenas declamar um discursso).
Por hora é só... Acreditem, ainda voltarei ao assunto!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Sublimação

Creio que estou inspirada.
É quase uma febre descobrir, descobrir tanta coisa que aah, só me resta ouvir música e sonhar... Sonhar com tanta coisa. Um novo homem tão misterioso e mágico, tanto a falar para ti senhor. Tanto a sonhar contigo menino... É paixão das mais doces, é curiosidade por alguém tão parecido comigo. Um bohemio que ama, que pensa, que sonha, que deseja o mundo... Ah que delicia é sonhar contigo, que delicia é te descobrir.
Mas é claro que sinto medo, mas pouco... Sei que o deslumbramento vai acabar.. Mas já dizia minha querida Gal: "Deixe esse novo amor chegar, mesmo que depois seja imprencidivel chorar".
Ah quanto amor, quanto amor para viver ainda tenho. Me sinto tão calma, tão bem... E isso que nem começei a tomar o remédio haha. A dieta, o aprendizado e a paixão me deixam assim, boba, feliz, sonhando...
A febre de pensar, de sentir e de amar. Mas que belo chavão estou vivendo. Haha.
John, venha até mim e fique, fique até nós nos amarmos o máximo que pudermos, até nós vivermos o que aguentarmos. Não seja meu esteja comigo, compartilhe comigo tal momento tão sublime do meu ser, me ajude a concretizar tal sentimento, me ajude a voltar para ele quando sofrer.
Vamos superar essas besteiras de possessão, de ódio, vamos nos separar por algum tempo do mundo e viver nosso mundo. Um mundo doce e delicioso. Podemos construir esse mundo devagar a depois partir para ele, durante uma semana, um mês não sei. Mas que seja lindo e intenso né meu querido? Calmo e avassalador como é você para mim...

Noite dos Mascarados- Chico Buarque


Quem é você, adivinha se gosta de mim

Hoje os dois mascarados procuram os seus namorados perguntando assim
Quem é você, diga logo que eu quero saber o seu jogo
Que eu quero morrer no seu bloco, que eu quero me arder no seu fogo
Eu sou seresteiro, poeta e cantor
O meu tempo inteiro só zombo do amor
Eu tenho um pandeiro, só quero um violão
Eu nado em dinheiro, não tenho um tostão
Fui porta-estandarte, não sei mais dançar
Eu, modéstia à parte, nasci prá sambar
Eu sou tão menina, meu tempo passou
Eu sou colombina, eu sou pierrô

Mas é carnaval, não me diga mais quem é você
Amanhã tudo volta ao normal, deixa a festa acabar, deixa o barco correr
Deixa o dia raiar que hoje eu sou da maneira que vo...cê me quer
O que você pedir eu lhe dou, seja você quem for
Seja o que Deus quiser

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

"Não quero mais esse negócio de você longe de mim"


Em um momento de amor com Chico muita coisa me passa na cabeça. Principalmente a ler um texto que questiona tudo, me sinto tão apaixonada.
Apaixonada por tanta coisa que fico até zonza. Apaixona por pensar, pela alegria, pelo amor, apaixonada. A meu caro Espinosa, como você me fala que a paixão pode ser ruim quando me sinto tão enebriada por tal sutileza. A paixão está me compondo como a muito tempo não me compunha...
E outra coisa meu amor, por mais que vivencie coisas ruins que detesto, que me decompõe e me deixam triste, isso me deixa mais apaixonada, e mais enebriada por algo muito lindo!
Eu estou meio utópica talvez... Sonhando com sonhos impossíveis... Mas é bom
Chico, obrigada. Eu te amo.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Aranha


Uma aranha... Aranha de olhos atentos que procura as prezas em todos os lugares. Uma aranha que sabe bem do que gosta e usa dos golpes mais baixos para atingi-los,tática, prende quem quiser, tem seu alimento garantido. Uma aranha cheia de teias para fisgar, conquistar, ganhar, se divertir, viver. É viver bem...
Porra, queria não ser sincera do jeito que sou pra ser uma aranha.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Sou feia?

Acho que sei porque odeio ser menina... Porque ser menina implica, para mim, em ser frágil, em ser dominada por homem. O que eu detesto, particularmente quando me ponho na posição de dominada... Quando aquela paixão ruim que meu querido espinosa cita, a insegurança, me deixa fragilidade perante a um homem ou um rapaz, quando não me sinto no controle saio de mulher para menina e odeio, odeio não achar que eu posso, que eu faço e ele vai me respeitar. Odeio mostrar meus sentimentos porque minha intensidade é tamanha que quando eu entro me deixo levar e pego o poder da mulher.
Queria ser uma psicóloga e poder me analisar de longe, me ajudar a vencer a insegurança e ser alguém de cabeça erguida. Odeio quando passa pela minha cabeça que não sou feia, gorda, qualquer coisa assim. Fico mais frágil ainda e cai no choro ( sou chorona!!)
Queria muito que alguém me respondese agora: eu sou feia? Com toda sua sinceridade, eu sou feia?
Quero poder me firmar em meu amor, mas ainda não consigo , ainda preciso do maldito outro!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Dilma!

Dois pesos...02 de outubro de 2010 | 0h 00
si
Maria Rita Kehl - O Estado de S.Paulo


Este jornal teve uma atitude que considero digna: explicitou aos leitores que apoia o candidato Serra na presente eleição. Fica assim mais honesta a discussão que se faz em suas páginas. O debate eleitoral que nos conduzirá às urnas amanhã está acirrado. Eleitores se declaram exaustos e desiludidos com o vale-tudo que marcou a disputa pela Presidência da República. As campanhas, transformadas em espetáculo televisivo, não convencem mais ninguém. Apesar disso, alguma coisa importante está em jogo este ano. Parece até que temos luta de classes no Brasil: esta que muitos acreditam ter sido soterrada pelos últimos tijolos do Muro de Berlim. Na TV a briga é maquiada, mas na internet o jogo é duro.
Se o povão das chamadas classes D e E - os que vivem nos grotões perdidos do interior do Brasil - tivesse acesso à internet, talvez se revoltasse contra as inúmeras correntes de mensagens que desqualificam seus votos. O argumento já é familiar ao leitor: os votos dos pobres a favor da continuidade das políticas sociais implantadas durante oito anos de governo Lula não valem tanto quanto os nossos. Não são expressão consciente de vontade política. Teriam sido comprados ao preço do que parte da oposição chama de bolsa-esmola.
Uma dessas correntes chegou à minha caixa postal vinda de diversos destinatários. Reproduzia a denúncia feita por "uma prima" do autor, residente em Fortaleza. A denunciante, indignada com a indolência dos trabalhadores não qualificados de sua cidade, queixava-se de que ninguém mais queria ocupar a vaga de porteiro do prédio onde mora. Os candidatos naturais ao emprego preferiam viver na moleza, com o dinheiro da Bolsa-Família. Ora, essa. A que ponto chegamos. Não se fazem mais pés de chinelo como antigamente. Onde foram parar os verdadeiros humildes de quem o patronato cordial tanto gostava, capazes de trabalhar bem mais que as oito horas regulamentares por uma miséria? Sim, porque é curioso que ninguém tenha questionado o valor do salário oferecido pelo condomínio da capital cearense. A troca do emprego pela Bolsa-Família só seria vantajosa para os supostos espertalhões, preguiçosos e aproveitadores se o salário oferecido fosse inconstitucional: mais baixo do que metade do mínimo. R$ 200 é o valor máximo a que chega a soma de todos os benefícios do governo para quem tem mais de três filhos, com a condição de mantê-los na escola.
Outra denúncia indignada que corre pela internet é a de que na cidade do interior do Piauí onde vivem os parentes da empregada de algum paulistano, todos os moradores vivem do dinheiro dos programas do governo. Se for verdade, é estarrecedor imaginar do que viviam antes disso. Passava-se fome, na certa, como no assustador Garapa, filme de José Padilha. Passava-se fome todos os dias. Continuam pobres as famílias abaixo da classe C que hoje recebem a bolsa, somada ao dinheirinho de alguma aposentadoria. Só que agora comem. Alguns já conseguem até produzir e vender para outros que também começaram a comprar o que comer. O economista Paul Singer informa que, nas cidades pequenas, essa pouca entrada de dinheiro tem um efeito surpreendente sobre a economia local. A Bolsa-Família, acreditem se quiserem, proporciona as condições de consumo capazes de gerar empregos. O voto da turma da "esmolinha" é político e revela consciência de classe recém-adquirida.
O Brasil mudou nesse ponto. Mas ao contrário do que pensam os indignados da internet, mudou para melhor. Se até pouco tempo alguns empregadores costumavam contratar, por menos de um salário mínimo, pessoas sem alternativa de trabalho e sem consciência de seus direitos, hoje não é tão fácil encontrar quem aceite trabalhar nessas condições. Vale mais tentar a vida a partir da Bolsa-Família, que apesar de modesta, reduziu de 12% para 4,8% a faixa de população em estado de pobreza extrema. Será que o leitor paulistano tem ideia de quanto é preciso ser pobre, para sair dessa faixa por uma diferença de R$ 200? Quando o Estado começa a garantir alguns direitos mínimos à população, esta se politiza e passa a exigir que eles sejam cumpridos. Um amigo chamou esse efeito de "acumulação primitiva de democracia".
Mas parece que o voto dessa gente ainda desperta o argumento de que os brasileiros, como na inesquecível observação de Pelé, não estão preparados para votar. Nem todos, é claro. Depois do segundo turno de 2006, o sociólogo Hélio Jaguaribe escreveu que os 60% de brasileiros que votaram em Lula teriam levado em conta apenas seus próprios interesses, enquanto os outros 40% de supostos eleitores instruídos pensavam nos interesses do País. Jaguaribe só não explicou como foi possível que o Brasil, dirigido pela elite instruída que se preocupava com os interesses de todos, tenha chegado ao terceiro milênio contando com 60% de sua população tão inculta a ponto de seu voto ser desqualificado como pouco republicano.
Agora que os mais pobres conseguiram levantar a cabeça acima da linha da mendicância e da dependência das relações de favor que sempre caracterizaram as políticas locais pelo interior do País, dizem que votar em causa própria não vale. Quando, pela primeira vez, os sem-cidadania conquistaram direitos mínimos que desejam preservar pela via democrática, parte dos cidadãos que se consideram classe A vem a público desqualificar a seriedade de seus votos.