Encontro no onibus.

Entro no onibus, encontro uma pessoa que conheço de vista, irmão de uma menina que tive sérias brigas no ultimo ano, e que, a porpósito, me defamou para minha prima. Mas, como aprendi com papai e mamãe a ser bem educada, comprimenteia. Pensava em sentar longe dele, mas, ao passar, ele retira sua mochhila, e eu sinto-me obrigada a sentar ao seu lado. Sento-me, sem problemas.

Agora preciso travar uma conversa casual, vamos lá, como vai a vida, onde estuda, justifico minha roupa estranha naquele dia, em minha escola teve trote.

Apesar de todos os meus esforços a conversa morre, a fodasse, não sou próxima a ele mesmo, os próximos momentos foram estranhos, estava com vergonha daquela presença um tanto quanto mano de mais ao meu lado, não queria nem pensar o que sua irmã ia falar de mim para ele após ele comentar casualmente de minha presença, tomara que ela ignore, mas não era de seu perfil.

Lembro-me também que já pensei em seduzi-lo apenas para irrita-la, como era tola, ele é tão feio e tão, ah, que bom que meu juizo voltou antes de faze-lo, antes de encontra-lo em uma baladinha que eu costumava ir e agarra-lo.

Está chegando meu ponto, graças a deus, essa tortura acabará. Levanto-me e merda, esqueci do tchau.